A Lista Completa de 2002
- Cinco Escritos Morais (Umberto Eco)
- TAZ (Hakim Bey)
- StormWatch - Force of Nature (Warren Ellis e Tom Raney)
- StormWatch - Lightning Strikes (Warren Ellis e Tom Raney)
- Computers as Theathers (Brenda Laurel)
- Janelas do Ciberspaço (André Lemos e Marcos Palácios - org)
- Timbuktu (Paul Auster)
- Planetary - All Around The World (Warren Ellis & John Cassaday)
- Mangá: O Poder dos Quadrinhos Japoneses (Sonia Bibe Luiten)
- Como uma luva de veludo moldada em ferro (Daniel Clowes)
- Planetary - Who is the Fourth Man? (Warren Ellis & John Cassaday)
- Uma História do Espaço - De Dante à Internet (Margaret Wertheim)
- O Segundo Diário Mínimo (Umberto Eco)
- O Livro dos Códigos (Simon Singh)
- Do Inferno - Vol 3 (Alan Moore e Eddie Campbell)
- Caçando Carneiros (Haruki Muramaki)
- Zestas (Ernesto Murillo & Joaquín Resano)
- Do Inferno - Vol 4 (Alan Moore e Eddie Campbell)
- Mulheres Perdidas (Jaime Hernandez)
- Rising Stars - Born in Fire (J Michael Straczynski)
- Zero Girl (Sam Kieth)
- Transmetropolitan: Back On Street (Warren Ellis & Darick Robertson)
- Transmetropolitan: Lust for Life (Warren Ellis & Darick Robertson)
- Transmetropolitan: The Year of the Bastard (Warren Ellis & Darick Robertson)
- Transmetropolitan: The New Scum (Warren Ellis & Darick Robertson)
- Transmetropolitan: Lonely City (Warren Ellis & Darick Robertson)
- Transmetropolitan: Gouge Away (Warren Ellis & Darick Robertson)
- Transmetropolitan:Spider's Trash (Warren Ellis & Darick Robertson)
- Maus (Art Spigelman)
- Authority: Under New Management (Warren Ellis, Mark Millar, Bryan Hitch, Frank Quitely)
- Clube dos Corações Solitários (André Takeda)
- Powers: Who Killed Retro Girl? (Brian Michael Bendis e Michael Avon Oeming)
- Alec: How To Be an Artist (Eddie Cambell)
- Morangos Mofados (Caio Fernando Abreu)
- E-topia (William J. Mitchell)
- A Estética do Filme (Jacques Aumont e outros)
- Pano Cru (Pedro Brito)
- Deuses Americanos (Neil Gaiman)
- The Authority: Earth Inferno (Mark Millar. Frank Quitely, Chris Weston)
- Seis Passeios Pelos Bosques da Ficção (Umberto Eco)
- Cerebus (David Sim)
- Ovelhas que Voam se Perdem no Céu (Daniel Pellizzari)
- Máquina de Pinball (Clarah Averbuck)
- Dentes Guardados (Daniel Galera)
- A Hora da Estrela (Clarice Lispector)
- O Caçador de Andróides (Philip K Dick)
- Signal to Noise (Neil Gaiman e Dave McKean)
- Primeiros Encontros - Um Livro de Encontros Memoráveis (Nancy Caldwell Sorel e Edward Sorel)
- Cultura das Redes - Ciberensaios para o século XXI (André Lemos)
- Distúrbio Eletrônico (Critical Art Ensemble)
- Road to Perdition (Max Allan Collins & Richard Piers Rayner)
- Húmus (Paulo Bullar)
- A History of Violence (John Wagner & Vince Locke)
- O Livro das Cousas que Acontecem (Daniel Pellizzari)
- Cerebus: Minds (Dave Sim & Gerard)
- Interpretação e Superinterpretação (Umberto Eco)
- Hai-kais (Millôr Fernandes)
- Short Cuts (Raymond Carver)
- O Quiosque da Utopia (José Carlos Fernandes)
- Ways os Wordmaking (Nelson Goodman)
- Pounded (Brian Wood e Steve Holston)
- Couscous Express (Brian Wood)
- Ghost World (Daniel Clowes)
- Luna Clara & Apolo Onze (Adriana Falcão)
- A Última Noite de Casanova (Hunt Emerson)
31.12.02
30.12.02
When people feel that they have no control over events, they will suspend their belief in the rational and step into a world where the rules seem more flexible.
27.12.02
As filiais brasileiras da Apple e da JVC criaram um projeto que rendeu doze vídeos produzidos por crianças de escolas públicas. Apesar da utilidade social desse tipo de coisa me parecer muito limitada, a iniciativa parece dizer muito sobre a relação dos moleques com as tecnologias de informação.
Ia ser fantástico se isso se espalhasse.
Ia ser fantástico se isso se espalhasse.
A Clonaid - uma empresa ligada a uma religião que acredita em ets - anunciou hoje o nascimento do primeiro ser humano clonado. Se for verdade, essa vai ser uma das crianças mais vigiadas no mundo. E - se der tudo certo - as possibilidaes da engenharia genética vão começar a esquentar de verdade.
26.12.02
As pessoas chegaram aqui procurando
Biografia de Christopher Vogler; placas de transito; sonhei que minha namorada; pano cru pedro brito; Patricia Cornwell; largamente; skreemer; dogfuckers; humus bullar; comentario do poema não há vagas; brinquedos chipper; comics violent sex; Cormac McCarthy; sexy school girl; terra oculta; Liga Justiça Grant Morrison; clara luna; dave mckean; desenhos de penisEu fico impressionado com a quantidade de pessoas procurando dogfuckers.
25.12.02
Só ganhei mais um livro de natal. Vou Estar Esperando, contos de Raymond Chandler. Por outro lado, ganhei uma coqueteleira massa e o primeiro bichinho de pelúcia em minha vida: uma Docinho, das Meninas Superpoderosas.
Quando fui comprar presentes, acabei comprando A Voz do Fogo, romance do Alan Moore. E estou louco para comprar Alta Fidelidade, depois de rever o filme. Vamos ver se resisto.
Quando fui comprar presentes, acabei comprando A Voz do Fogo, romance do Alan Moore. E estou louco para comprar Alta Fidelidade, depois de rever o filme. Vamos ver se resisto.
O maior problema do blog da Cecília Giannetti é que não há maneira de linkar direto para posts. Mas eu juro que você não vai se arrepender de ler o post marcado "24/12/2002 10:31".
24.12.02
Being an atheist is a philosophical stance. It is not enough simply to declare yourself one: That is mere dogmatism like announcing, without further argument, that you don't believe in free will or objective values. If you wish to be an intellectually interesting atheist, you are obliged to give some evidence for your position.
Já começando os presentes de Natal, ganhei - e li rapidinho - Luna Clara & Apolo Onze, um romance infantil escrito por Adriana Falcão. Há um bom tempo não lia um livro infantil tão bom e tão livro - mais de trezentas páginas.
Luna Clara & Apolo Onze conta duas histórias distintas - que meio que são uma só. A primeira é a de Luna Clara, uma menina que todos os dias espera seu pai na beira da estrada e um dia encontra Apolo Onze - um menino que não tem vontade e vive numa festa eterna. A outra é a história dos pais de Luna Clara - Desatino e Aventura - que se desencontraram na estrada e ficarão anos e anos vagando sem se ver.
Eu não gosto muito dessa classificação, mas acho que o livro - que tem uma ilustrações muito lindinhas - poderia ser classificado como "realismo fantástico". Pelo menos, Luna Clara me lembrou muito Cem Anos de Solidão.
A prosa de Falcão é muito boa, fluindo rapidinho e dando vontade às vezes de ler alto - o que acho que é bom em qualquer livro e melhor em um infantil.
Só é pena eu ter acabado com o livro tão rápido. Peguei para dar uma lidinha - um só capítulo - e lá se foi minha tarde e o volume todo.
Luna Clara & Apolo Onze conta duas histórias distintas - que meio que são uma só. A primeira é a de Luna Clara, uma menina que todos os dias espera seu pai na beira da estrada e um dia encontra Apolo Onze - um menino que não tem vontade e vive numa festa eterna. A outra é a história dos pais de Luna Clara - Desatino e Aventura - que se desencontraram na estrada e ficarão anos e anos vagando sem se ver.
Eu não gosto muito dessa classificação, mas acho que o livro - que tem uma ilustrações muito lindinhas - poderia ser classificado como "realismo fantástico". Pelo menos, Luna Clara me lembrou muito Cem Anos de Solidão.
A prosa de Falcão é muito boa, fluindo rapidinho e dando vontade às vezes de ler alto - o que acho que é bom em qualquer livro e melhor em um infantil.
Só é pena eu ter acabado com o livro tão rápido. Peguei para dar uma lidinha - um só capítulo - e lá se foi minha tarde e o volume todo.
23.12.02
Quando eu era moleque, ele era meu diretor preferido (ao lado de Woody Allen). Mas - a cada filme e entrevista - eu acho Spielberg mais chato, bobo e feio.
Terminei - algum dia da semana passada - Short Cuts, livro com as histórias de Raymond Carver que Robert Altman usou para o filme de mesmo nome. É aquele esquema de sempre: o fim do Sonho Americano, o vazio do homem moderno, essas coisas.
Se os temas não são novidade nenhuma - o tal Sonho Americano acabou há um bom tempo, não? - os contos são muito bem escritos. A maioria dos personagens é muito bem construída e Carver deixa bem claro que há muito neles além dos recortes que ele nos mostra. O mais engraçado é que nenhum dos personagens é memorável, todos são tipos que já encontramos várias vezes por aí.
Se os temas não são novidade nenhuma - o tal Sonho Americano acabou há um bom tempo, não? - os contos são muito bem escritos. A maioria dos personagens é muito bem construída e Carver deixa bem claro que há muito neles além dos recortes que ele nos mostra. O mais engraçado é que nenhum dos personagens é memorável, todos são tipos que já encontramos várias vezes por aí.
Alexandre Matias - mais conhecido como JJJ - analisa a música pop em 2002, através das três loiras dominantes.
22.12.02
Cansado de assustar magnatas mesquinhos, o Fantasma dos Natais Futuros começou a assombrar crianças. E nada melhor para isso que o Playstation 5, que será lançado só daqui a uns dez anos.
21.12.02
A DC Comics acabou com as cartas nas suas edições. E a Marvel deve seguir o mesmo caminho. Engraçado é que alguém note.
Os "paranormais" de São Francisco vão ser regulamentados por lei. O objetivo é proteger cidadãos crédulos dos golpes dados por eles. Mesmo levando em conta minhca crença de que otário tem mais é que se fuder, as leis que lidam com estelionato não seriam suficientes?
A study of almost 50 years of Playboy centrefolds has revealed that the characteristic differences between men and women are becoming less pronounced.
Dia de Gibi Novo: Couscous Express
Faz algum tempo que eu queria ler alguma coisa do Brian Wood. Na falta de Channel Zero acabei encomendando Couscous Express. Apesar de não ter matado a fome de ler a outra, essa graphic novel foi bastante satisfatória.
Ilustrado por Brett Weldele, Couscous conta a história de Olive, uma filha de imigrantes que trabalha no restaurante dos pais como entregadora. Como toda pessoa descolada de dezesseis anos, Olive não tem lá muita consideração pelos pais. Tudo isso muda quando eles são ameçados por um gangster que tem uma história pregressa com a mãe de Olive.
Couscous podia ser um filme de ação - e dos bons. Só que ela se torna mais memorável por ser uma história em quadrinhos. A arte é linda, o ritmo é perfeito e - mais importante que isso - o cenário, história e personagens são contemporâneos.
Eu estava começando a ficar com a impressão que estava me cansando de quadrinhos de ação, mas o problema é que - nas hqs - "ação" quase sempre é sinônimo de "super-heróis", gênero que não me interessa mais (tirando aqueles títulos que são justamente exames da fórmula). Couscous Express dissipou essa impressão.
De fato, Brian Wood, Larry Young e a AiT/Planetlar estão tornando os quadrinhos melhores!
Faz algum tempo que eu queria ler alguma coisa do Brian Wood. Na falta de Channel Zero acabei encomendando Couscous Express. Apesar de não ter matado a fome de ler a outra, essa graphic novel foi bastante satisfatória.
Ilustrado por Brett Weldele, Couscous conta a história de Olive, uma filha de imigrantes que trabalha no restaurante dos pais como entregadora. Como toda pessoa descolada de dezesseis anos, Olive não tem lá muita consideração pelos pais. Tudo isso muda quando eles são ameçados por um gangster que tem uma história pregressa com a mãe de Olive.
Couscous podia ser um filme de ação - e dos bons. Só que ela se torna mais memorável por ser uma história em quadrinhos. A arte é linda, o ritmo é perfeito e - mais importante que isso - o cenário, história e personagens são contemporâneos.
Eu estava começando a ficar com a impressão que estava me cansando de quadrinhos de ação, mas o problema é que - nas hqs - "ação" quase sempre é sinônimo de "super-heróis", gênero que não me interessa mais (tirando aqueles títulos que são justamente exames da fórmula). Couscous Express dissipou essa impressão.
De fato, Brian Wood, Larry Young e a AiT/Planetlar estão tornando os quadrinhos melhores!
20.12.02
THE DRIVE-THROUGH EDITOROs sete tipos de editor de quadrinhos, segundo Mark Millar. Eu não tenho muita experiência com editores, mas tenho a impressão que essa tipologia não é aplica´vel só às hqs.
THE DELEGATOR
THE NEUROTIC
THE ASPIRING WRITER
THE PAL
THE BULLY
THE ENTHUSIAST
Qual era o killer app da America On-Line? Sexo simples e descomplicado, dirfarçado de proteção para as crianças.
19.12.02
O New York Times fez uma lista das melhores idéias de 2002. Algumas são ridículas, outras fantásticas. Mas - juntando uma por uma - torna-se claro que vivemos num mundo que se parece cada vez mais com ficção científica.
(Se você não é cadastrado no New York Times, use leituras como usuário e dodia como senha.)
(Se você não é cadastrado no New York Times, use leituras como usuário e dodia como senha.)
Hoje, a capa de Dez foi uma matéria minha - sobre que livros dar de presente para certos tipos de leitores. Sendo sincero, não acho que o texto ficou grande coisa. Mas, com as ilustrações, o negócio até que rendeu.
Uma empresa americana - fundadao por dois amantes dos animais - está fazendo dildos no formato de pênis de um vários bichos diferentes. Independente da vontade de levar um golfinho para o quarto, a idéia é genial.
18.12.02
I've had people on the inside say to me, look, what's going to happen eventually is that we're going to make a mistake, we're going to kill the wrong people, and then we're going to do what we do: we're going to lie about it. And then, in five years, there's going to be another investigation like the Church committee, all those civilian guys who told us to do it will be back in private life, and a bunch of captains and majors will be hung out to dry. And nobody wants that.
17.12.02
So how do we know that Sauron really did have red glowing eyes?
Uma pergunta interessante, feita num ótimo ensaio sobre progresso, nostalgia, democracia e coisas do tipo.
Uma pergunta interessante, feita num ótimo ensaio sobre progresso, nostalgia, democracia e coisas do tipo.
Naral é época de dar e receber presentes. E - já que ninguém vai me dar o notebook ou a escrava branca que eu tanto quero, o negócio é torcer por livros. Para quem acompanhou este blog durante o ano, é fácil saber o que eu ando querendo. Se você é daquelas que insistem em querer surpreender, sugiro que coloque o título do livro na Amazon e se jogue num dos livros que aparecem relacionados.
Eu fui muito bonzinho esse ano e mereço presente.
E - se você estiver na reduzida lista de presenteados por mim - pode se preparar: 50% de chances de você ganhar O Grande Gastby.
Eu fui muito bonzinho esse ano e mereço presente.
E - se você estiver na reduzida lista de presenteados por mim - pode se preparar: 50% de chances de você ganhar O Grande Gastby.
16.12.02
14.12.02
As colunas do Hector Lima - que escreve enquanto você dorme - e do Mark Millar - que bebe enquanto o HEctor escreve - voltaram dos mortos. Massa!
Ontem eu fui no shopping, tentar cuidar logo dos presentes de Natal. Nada me interessou, tirando o livro novo do Paul Auster - que ia comprar é para mim. Mas, na hora de tirar os quase quarenta reais do bolso, resolvi que seria mais interessante dar uma passadinha num sebo (do outro lado da cidade) antes. O tempo enfiado no ônibus valeu a pena. Em lugar de um livro, comprei cinco, por dois reais a menos.
Comprei coisas que tinha ouvido falar, mas que fico enrolando para comprar e ler - ou que nunca tinha visto antes, como Viagem à Roda do meu Quarto (Xavier de Maistre). Peguei também uma edição de bolso muito bonitinha de Do Assassínio Como Uma das Belas Artes (Thomas de Quincey, recomendação de Raymond Chandler) e Meridiano Sangrento (Cormac McCarthy, recomendado por Harold Bloom). Comprei uma cópia de O Grande Gatsby para dar de presente.
Na saída, bateu um repente e resolvi comprar Crítica da Razão Prática, de Kant. Que devo enrolar um tempo enorme para ler. Mas deixa quieto.
Lá, no Berinjela, tinha todos os livros da Livros do Mal para vender. Quase comprei o Ou Clavículas, mas ficou para outro dia.
Comprei coisas que tinha ouvido falar, mas que fico enrolando para comprar e ler - ou que nunca tinha visto antes, como Viagem à Roda do meu Quarto (Xavier de Maistre). Peguei também uma edição de bolso muito bonitinha de Do Assassínio Como Uma das Belas Artes (Thomas de Quincey, recomendação de Raymond Chandler) e Meridiano Sangrento (Cormac McCarthy, recomendado por Harold Bloom). Comprei uma cópia de O Grande Gatsby para dar de presente.
Na saída, bateu um repente e resolvi comprar Crítica da Razão Prática, de Kant. Que devo enrolar um tempo enorme para ler. Mas deixa quieto.
Lá, no Berinjela, tinha todos os livros da Livros do Mal para vender. Quase comprei o Ou Clavículas, mas ficou para outro dia.
Gradualmente, as questões relacionadas ao comércio de obras de arte eletrônica vão se resolvendo. Infelizmente, muitas das opções tiram desses trabalhos suas características mais interessantes.
12.12.02
So you get so wrapped up into thinking about this kind of crap that you don't actually write anything. And you feel justified in doing it, too, because these are valid sorts of issues and seem very writerly on the surface. It's something other than a PlayStation 2 or the TobaccoMaster 2000 keeping you away from pounding out pages, so it doesn't feel all that bad.
A Microsoft e a Apple finalmente começam a se diferenciar nas interfaces - e nas metáforas sob essas interfaces. A primeira quer uma única ferramenta para todos os tipos de arquivos. A segunda, ferramentas específicas para diferentes funçções. Como eu li o livro do Steve Johnson - que assina a matéria - eu acho a abordagem da Apple mais interessante.
11.12.02
Há uma relação interessante entre o quanto as crianças apanham e a renda dos pais. A Economia é uma ciência incrível.
That people like our creations is something everyone in the comics business lives for. It?s flattering to think someone likes our work well enough that they come up with their own stories for our characters. It?s less flattering for people to emerge from their fan days hellbound to work on other people?s characters instead of their own creations. I think Jack was right: if you want to honor creators whose work you love, be inspired by them to create your own original work, not to duplicate/water down theirs.
10.12.02
Some of those books, too many of them, are destined for me. And if I could say one thing this holiday season without seeming rude, it would be this: No more books!
Peter Milligan é um dos escritores de hq que tem um público muito menor do que merecia. Quem sabe agora que ele está escrevendo X-Statics a DC republique obras-primas como Shade, Face, e Hogan Gosh. Pelo menos Skreemer está de volta.
Coisas que Todo Mundo PRecisa Saber (Mesmo que torça Para Não Usar):
How to talk someone down from a bad trip
How to talk someone down from a bad trip
9.12.02
Eu preciso muito ler Public Intellectuals: A Study of Decline. Mesmo que o ranking dos intelectuais americanos não me sirva para nada, o livro parece trazer várias idéias interessantes sobre seu papel social.
As vantagens que as tecnologias de informação trouxeram para os artistas são irreversíveis?
Nem a pau. Elas são vantajosas no panorama cultural atual, onde os grandões ainda não aprenderam a usá-las de modo eficiente. Claro que a necessidade de controle de cada passo dos processos de divulgação - e a paranóia quanto ao retorno dos investimentos - engessa um pouco os jogadores mais tradicionais, mas não há nada que impeça que as técnicas de guerrilha usada pelos pequenos sejam utilizadas por eles.
Nem a pau. Elas são vantajosas no panorama cultural atual, onde os grandões ainda não aprenderam a usá-las de modo eficiente. Claro que a necessidade de controle de cada passo dos processos de divulgação - e a paranóia quanto ao retorno dos investimentos - engessa um pouco os jogadores mais tradicionais, mas não há nada que impeça que as técnicas de guerrilha usada pelos pequenos sejam utilizadas por eles.
Americans undergoing radioactive medical treatments risk setting off anti-terrorism sensors in public places, and subsequent strip searches by police, warn doctors at the Albert Einstein College of Medicine in New York.
Um comentário muito bom - mas um tanto amargo - sobre Os Simpsons no Brasil - ou sobre o Brasil dos Simpsons
INVISIBLE GAMINGEu me interesso muito por videogames, apesar de jogar muito poucos - os jogos são muito repetitivos. Mas eu tenho que jogar Invisíveis, se o negócio de fato sair algum dia. Essa nota saiu da coluna de boatos Lying in the Gutters.
Grant Morrison is working on an "Invisibles" computer game with some of the people who created Grand Theft Auto. And there's a lot of Scots there.
One programmer was so excited about the collaboration that he text messaged a friend from his mobile saying "I'm having a shit in Grant Morrison's toilet!!!" at 2 in the morning.
Will there be any cheat codes?
Os memes que se reproduzem melhor não necessariamente os que carregam mais benefícios para os infectados.
8.12.02
7.12.02
Podem anotar: qualquer ferramenta que dá poder aos cidadãos vai ser apontada como uma ferramenta do terrorismo durante os próximos anos. O wi-fi já está na lista.
6.12.02
5.12.02
A Columbia Journalism Review publicou uma edição especial sobre o jornalismo em revistas. Matérias sobre o tamanho das matérias, a Atlantic Monthly, o New Journalism as tradicionais listas de jornalistas, editores e revistas que valem a pena acompanhar.
Comecei a ler Crash, de J. G. Ballard. Ainda estou nos quinto capítulo e - mesmo preparado pelo filme - o negócio é bem perturbador. Tinha comprado o livro há alguns meses, mas só resolvi ler agora por conta de uma história que envolve política do corpo. Nada tão radical quanto Ballard, mas se eu conseguir fazer o que estou pensando, vai ficar interessante.
A idéia de escrever sobre alguma coisa é estranha...
A idéia de escrever sobre alguma coisa é estranha...
Marauding bees held shoppers hostage inside a Los Angeles liquor store for two hours on Thanksgiving while engaging firefighters in a tense standoff, officials said Friday.
Henri Kissinger é - que contou umas mentirinhas no passado - é o responsável pelas investigações sobre o 11 de Setembro. Eu não entendia porque, até ler isso.
(Se você não é cadastrado no New York Times, use leituras como usuário e dodia como senha.)
(Se você não é cadastrado no New York Times, use leituras como usuário e dodia como senha.)
Why do books cost so much? Consumers are often baffled at the price tag attached to what appears to be little more than a mass of paper, cardboard and ink. A whole host of factors, including the size of the book, the quality of paper, the quantity of books printed, whether it contains illustrations, what sort of deal the publisher can make with the printer and the cost of warehouse space, all affect the production costs of a book. But, roughly speaking, only about 20 percent of a publisher's budget for each book pays for paper, printing and binding, the trinity that determines the physical cost.
A partir de uma "posição original", qual seria o modelo estabelecido para uma sociedade justa? John Rawls - filósofo político - respondeu essa questão. Mas parece que seu experimento mental tinha uma lógica falha.
Mais uma teoria "perfeitamente comprovada" sobre a indentidade de Jack, o Estripador. Desta vez o assassino foi - segundo as investigações da escritora inglesa Patricia Cornwell - Walter Sickert, um pintor de segunda categoria.
Quem tem algum interesse na história de Jack tem que ler Do Inferno, escrito por Alan Moore (Watchmen) e ilustrado por Eddie Campbell (Alec). Esqueça o filme: a graphic novel - disponível no Brasil pela Via Lettera - é um exame da sociedade vitoriana e de aspectos da sociedade moderna a partir dos assassinatos. Há até um capítulo sobre os muitos investigadores dos crimes e suas teorias.
Uma obra-prima.
Quem tem algum interesse na história de Jack tem que ler Do Inferno, escrito por Alan Moore (Watchmen) e ilustrado por Eddie Campbell (Alec). Esqueça o filme: a graphic novel - disponível no Brasil pela Via Lettera - é um exame da sociedade vitoriana e de aspectos da sociedade moderna a partir dos assassinatos. Há até um capítulo sobre os muitos investigadores dos crimes e suas teorias.
Uma obra-prima.
4.12.02
Os brinquedos estão cada vez mais dementes. Infelizmente, não me lembro de nada tão absurdo quando eu era criança. Por outro lado, eu vejo cada vez menos armas de brinquedos nas lojas por aí.
É fácil argumentar que esses brinquedos são prejudiciais aos moleques, mas eu duvido que eles são mesmo o público-alvo. Mesmo que caiam nas mãos das crianças, acredito que esses vrinquedos são dirigidos é para os adultos.
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É fácil argumentar que esses brinquedos são prejudiciais aos moleques, mas eu duvido que eles são mesmo o público-alvo. Mesmo que caiam nas mãos das crianças, acredito que esses vrinquedos são dirigidos é para os adultos.
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A Play nova já está nas bancas ? apesar de o site não dizer palavra sobre ela. Mais magrinha que a 5, a edição da vez traz na capa uma matéria sobre ciborgues. Além disso, fan films, hackers, tecnologias wireless afro-futurismo, webcomics e mais um monte de coisas que o corretor ortográfico do Word não entende.
Tem coisa minha, também: uma matéria curtinha sobre mitos urbanos e algumas notas no final da revista. Mas eu recomendaria mesmo se não tivesse.
Juro.
Ah, sim: é o último número da revista.
Tem coisa minha, também: uma matéria curtinha sobre mitos urbanos e algumas notas no final da revista. Mas eu recomendaria mesmo se não tivesse.
Juro.
Ah, sim: é o último número da revista.
Quadrinhos na Grande Imprensa
Um perfil de Seth no Toronto Star e uma matéria sobre mangás no Washington Post.
Um perfil de Seth no Toronto Star e uma matéria sobre mangás no Washington Post.
A Sandy foi eleita a mulher que os brasileiros mais querem ver posar nua. O Zuenir Ventura acha que é porque o que não é visto provoca mais fascínio. Eu acho qu eé porque neguinho não se ligou que ela não tem mais catorze anos.
3.12.02
No sávado passado, aconteceu o Campeonato Mundial de Pedra-Papel-Tesoura. Ou alguém pregou uma peça que parecia muito com um Campeonato Mundial de Pedra-Papel-Tesoura.
Um americano inventou um robô tatuador. Seria bem legal, se não fosse a máquina quem resolvesse qual seria a tatuagem que vai fazer.
2.12.02
Periodicamente acusam a FRAUDE de ser um site niilista e pós-moderno. Assumimos: somos. E até a medula. Não há uma só partícula subatômica deste site que tenha tendências revolucionárias e iluministas. Portanto, só nos faltava lançar este pequeno guia para você que cansou dessa palhaçada de revolução e quer cair nos braços da mamãe descrença.
Como os visitantes recorrentes devem saber, de vez em quando eu faço zines reunindo algumas coisas do blog vizinho. Quem mora em Salvador sabe que - quem não mora, fica sabendo agora - esta semana está acontecendo o IV Mercado Cultural Latino-Americano.
Sobrepondo as duas coisas, gostaria de distribuir algumas cópias do Aoristo durante o Mercado. O problema é que disponho de pouco dinheiro para as cópias. Já tentei papai e mamãe, que contribuìram com uns trocados. Então, pensei em esmolar para os leitores.
Quem puder contribuir com uns reais (2, 3, 5, 100...), pode depositar na seguinte conta:
Rodolfo Silveira Filho
ag 3551
conta 0012660-8
Bradesco
Que puder ajudar com cópias, ficaria bastante agradecido se entrasse em contato comigo o mais rapidamente possível.
Sei que é feio pedir sem dar nada em troca, então estou oferecendo uma história que será enviada apenas para quem contribuir, não aparecendo nem no blog, nem nas listas que participo. Então, quando você fizer seu depósito, mande um e-mail com assinalando sua contribuição, para que eu possa enviar seu texto.
Além da história exclusiva, quem contribuir participará do sorteio de uma cópia da graphic novel "O Último Dia no Vietnã", de autoria de Will Eisner e "Pano Cru", do português Pedro Brito. Serão dois os sorteados (supondo que mais de uma pessoa contribua).
Sobrepondo as duas coisas, gostaria de distribuir algumas cópias do Aoristo durante o Mercado. O problema é que disponho de pouco dinheiro para as cópias. Já tentei papai e mamãe, que contribuìram com uns trocados. Então, pensei em esmolar para os leitores.
Quem puder contribuir com uns reais (2, 3, 5, 100...), pode depositar na seguinte conta:
Rodolfo Silveira Filho
ag 3551
conta 0012660-8
Bradesco
Que puder ajudar com cópias, ficaria bastante agradecido se entrasse em contato comigo o mais rapidamente possível.
Sei que é feio pedir sem dar nada em troca, então estou oferecendo uma história que será enviada apenas para quem contribuir, não aparecendo nem no blog, nem nas listas que participo. Então, quando você fizer seu depósito, mande um e-mail com assinalando sua contribuição, para que eu possa enviar seu texto.
Além da história exclusiva, quem contribuir participará do sorteio de uma cópia da graphic novel "O Último Dia no Vietnã", de autoria de Will Eisner e "Pano Cru", do português Pedro Brito. Serão dois os sorteados (supondo que mais de uma pessoa contribua).
Tem coisa nova no Aoristo. Mais um Diálogo Recursivo. A quinta parte de Girls as a Memetic Infection está quase pronta. Com sorte, entra até sexta.
1.12.02
Tirando os blockbusters, os lançamentos de filmes parecem aleatórios. Mas é óbvio que não poderia ser assim: a agenda de lançamentos nos cinemas obedece a critérios específicos e - quando se preta atenção - até que compreensíveis.
Dia de Gibi Novo: O Quiosque da Utopia
Volta e meia, me sinto meio envergonhado por conhecer tão pouco os quadrinhos europeus modernos. Parte do desconhecimento vem da dificuldade que é achar esses álbuns (e o preço absurdo quando encontro algum). A outra parte é o desinteresse no tipo de quadrinhos que os europeus parecem ter se especializado. Arte magnífica e roteiros ridículos parecem ter se tornado o estilo do continente - basta pegar qualquer ediçãod a Metal Hurland para conferir. Claro que existem exceções e O Quiosque da Utopia é uma delas.
O volume, escrito e desenhado pelo português José Carlos Fernandes, coleciona trinta e duas vinhetas de duas páginas, cada uma mostrando um personagem ou situação fantástica. Isoladamente, cada uma delas é muito interessante. Juntas, elas formam um panorâma na vida de uma cidade estranha, em algum lugar da Europa.
As vinhetas não formam propriamente uma história, apesar de alguns personagens se repetirem aqui e ali, deixando a impressão que há algo mais a saber sobre eles do que o mostrado. Há, em todo o livro, elementos que lembram a obra de Borges (que inclusive faz aparições especiais, como chefe da biblioteca e dos correios): um homem que coleciona coincidências, um quiosque onde os cidadãos sugerem utopias, um arquólogo dos corpos humanos, quartos que guardam os sonhos de quem dormiu neles...
Além de Borges, há ecos de Calvino, Kafka e teorias conspiratórias. O desenho lembra um tanto o de Ben Katchor, que aparece com Georges Perec como uma das influências reconhecidas do livro.
Volta e meia, me sinto meio envergonhado por conhecer tão pouco os quadrinhos europeus modernos. Parte do desconhecimento vem da dificuldade que é achar esses álbuns (e o preço absurdo quando encontro algum). A outra parte é o desinteresse no tipo de quadrinhos que os europeus parecem ter se especializado. Arte magnífica e roteiros ridículos parecem ter se tornado o estilo do continente - basta pegar qualquer ediçãod a Metal Hurland para conferir. Claro que existem exceções e O Quiosque da Utopia é uma delas.
O volume, escrito e desenhado pelo português José Carlos Fernandes, coleciona trinta e duas vinhetas de duas páginas, cada uma mostrando um personagem ou situação fantástica. Isoladamente, cada uma delas é muito interessante. Juntas, elas formam um panorâma na vida de uma cidade estranha, em algum lugar da Europa.
As vinhetas não formam propriamente uma história, apesar de alguns personagens se repetirem aqui e ali, deixando a impressão que há algo mais a saber sobre eles do que o mostrado. Há, em todo o livro, elementos que lembram a obra de Borges (que inclusive faz aparições especiais, como chefe da biblioteca e dos correios): um homem que coleciona coincidências, um quiosque onde os cidadãos sugerem utopias, um arquólogo dos corpos humanos, quartos que guardam os sonhos de quem dormiu neles...
Além de Borges, há ecos de Calvino, Kafka e teorias conspiratórias. O desenho lembra um tanto o de Ben Katchor, que aparece com Georges Perec como uma das influências reconhecidas do livro.
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